A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) informou que as chuvas devem continuar nos próximos dias em várias regiões do Piauí. De acordo com a meteorologista Sônia Feitosa, a tendência é de instabilidade até pelo menos o dia 24 de novembro, com uma breve redução do volume entre os dias 22 e 23.
“A tendência é que essas chuvas continuem ainda por alguns dias, até o dia 24, mais ou menos, sendo que vai dar uma treguinha do dia 22 para 23. Gradativamente, ela está diminuindo. As chuvas vão diminuir um pouco, mas, vez por outra, vão voltar novamente, até se configurar o período chuvoso de fato”, explicou a meteorologista.
Sônia Feitosa destacou que a região Norte do estado deve registrar chuvas isoladas até amanhã (22). Em Teresina, a previsão indica possibilidade de chuva ainda nesta sexta (21) e no sábado (22). Já no Sul do Piauí, as precipitações devem continuar, porém com menor intensidade do que nos últimos dias.
“Na região Norte, até o dia 22 acontecerão chuvas isoladas. Teresina tem previsão de chuva ainda hoje e amanhã, e no Sul do estado deve continuar, mas não do jeito que estava agora. Mas é importante ressaltar que até o dia de hoje há alerta de perigo para as regiões Sudoeste e Sudeste e chuvas poderão ter potencial de perigo, seja pela grande quantidade, pela presença de ventos mais fortes ou por descargas atmosféricas”, afirmou.
Acumulados de chuva nas últimas 24 horas
Dados dos pluviômetros automáticos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) registraram os seguintes volumes:
Santa Cruz dos Milagres – 82 mm (ANA)
São João do Piauí – 81 mm (ANA)
Ribeiro Gonçalves – 78 mm (ANA)
Picos – 45 mm
Betânia do Piauí – 41 mm (Cemaden)
Oeiras – 24 mm (Cemaden)
Cristino Castro – 21 mm (ANA)
Jaicós – 16 mm (Cemaden)
Teresina – Renascença – 2 mm (Cemaden)
A Semarh reforça que a população deve acompanhar os alertas meteorológicos e redobrar a atenção em áreas suscetíveis a alagamentos, enxurradas e descargas elétricas.
Por Rebeca Lima e Mikaela Ramos
